MAURÍCIO LUBOTA “SABATA”, Comandante Operacional da Região Norte da FLEC/FAC foi encontrado morto
MAURÍCIO LUBOTA “SABATA”, Comandante Operacional da Região Norte da FLEC/FAC foi encontrado morto.
Em menos de 3 semanas mais um Comandante da Resistência Cabindesa foi encontrado morto na fronteira entre Massabi (Cabinda) e a Republica do Congo.
No dia 19.03.2011 foi encontrado o corpo sem vida de MAURÍCIO LUBOTA “SABATA”, Comandante Operacional da Região Norte da FLEC/FAC, liderada por Nzita Tiago.
Segundo as declarações de Estanislau Boma à voz da América, o Comandante Sabata tinha sido raptado de Ponta Negra antes de ser assassinado nas mesmas circunstancias que o “Pirilampo”, Chefe do Estado Maior, raptado e assassinado pelos serviços secretos angolanos no dia 02.03.2011.
Estanislau Boma não revelou a fonte das suas declarações, quando se sabe que “Sabata” não fazia parte da sua facção que está envolvida em supostas negociações com o Governo angolano, segundo Alexandre Tati entrevistado recentemente pela Voz da América que disse não ter abandonado
O povo de Cabinda questiona mais uma vez o silêncio e a indiferença da liderança da FLEC/FAC de Nzita Tiago sobre a onda de raptos e assassinatos de responsáveis militares da Resistência Cabindesa ligados a essa facção.
ante as acções criminosas investidas pelos serviços secretos angolanos com a cumplicidade dos seus agentes de origem cabindesa, os refugiados cabindas residentes na Republica do Congo temem pela vulnerabilidade a que estão expostos e clamam às autoridades do país de acolhimento de garantir a sua protecção da barbárie em curso.
Não é assassinando os que se opõem a ocupação de Cabinda que se resolverá a questão de Cabinda. A civilização recomenda o diálogo para a resolução dos diferendos, e que o regime de Luanda faça prova disso.
O Fórum Liberal para a Emancipação de Cabinda renova o seu apelo à Comunidade Internacional, em particular ao HCR de garantir a protecção dos refugiados cabindas nos dois Congo’s de acordo às normas internacionais sobre a protecção dos refugiados.
As intimidações e assassinatos de cabindas nos Congo’s constituem uma violação do direito internacional, portanto esses países (RDC e Congo Brazzaville) deveriam interpelar Angola e se necessário as instituições internacionais para fazer respeitar a sua soberania e garantir a segurança dos cabindas refugiados nos seus países.
Neste momento de dor, o Fórum Liberal para a Emancipação de Cabinda apresenta as suas condolências à família e ao povo de Cabinda pelo desaparecimento físico deste grande combatente pela liberdade.